sábado, 26 de dezembro de 2009

O Coração de um boxeador



“O Coração de um Boxeador”, texto de Lutz Hübner já foi montado por várias companhias na Europa. A peça conta o encontro de Leo (Sirmar Antunes), um velho ex-campeão de boxe que esta num asilo e Jojo (Paulo Rodriguez), um jovem desorientado que cumpre pena social pintando o quarto de Leo no asilo. Leo sonha sair do asilo e ir para a França, trabalhar com um amigo. Certo dia agride um enfermeiro, após ser humilhado por esse, e é punido sendo mandado para esse quarto que é uma espécie de solitária. Lá se encontra com Jojo que foi condenado após o roubo de uma moto para impressionar uma garota. Com a convivência o rapaz acaba seduzido pela história de Leo. O idoso aconselha Jojo a não brigar e não aceitar provocações e lhe ensina alguns golpes. Também dá dicas para conquistar a amada. O Jovem ensina a Leo a não desistir de seus objetivos. O aprendizado do adolescente e seu entendimento com o idoso, um excluído também, movimentam a trama que ganha contornos cômicos com as tentativas sempre desastrosas das fugas de Leo do asilo. Com diálogos vigorosos, o texto mostra as diferenças de cada um até a convivência e aproximação dos dois personagens que aprendem a ajudar-se mutuamente para realização de seus sonhos.

Considerado um texto impar, ele traz no seu enredo temas que permeiam várias angustias humanas atuais, como o idoso que sofre com o abandono e o preconceito da sociedade, o adolescente que para ser aceito em um grupo tem que passar por provações e seus conflitos amorosos, o conflito de gerações, entre outros.

Ficha Técnica:

Texto: Lutz Hübner

Tradução do texto: Aglaia Pusch e Marina Violakes

Direção: Celso Veluza

Elenco: Sirmar Antunes e Paulo Rodriguez.

Professor de Boxe: Julio Antônio Ribeiro

Produção: Silvia Abreu

Realização: Instituto Goethe e Centro de Experimentações Ilimitadas





terça-feira, 4 de agosto de 2009

PV6/1


PV6/1


É a história de Sônia, uma menina de 15 anos que foi assassinada e luta para, entre um delírio e outro, conseguir montar o quebra-cabeça de suas memórias, no único monólogo escrito por Nelson Rodrigues. O trecho escolhido para encenação é uma parte do primeiro ato, onde alguns trechos pequenos tiveram sua ordem alterada, ou foram retirados. Uma garota desperta, e começa uma escavação arqueológica em si, buscando descobrir nomes e fatos que vão surgindo na sua cabeça.
Será que sabemos realmente se estamos vivos ou mortos?
O clima predominante dessa peça é de um suspense que vai sendo revelado em doses homeopáticas com trechos de humor, que já encontra seu ponto de ataque logo no inicio quando ela já começa se questionando se está louca. Logo após com o surgimento de outros seres que vão desenrolando esse fio intelectual, como o Dr. Junqueira, que afirma que é culpa da transição e ela própria começa a reconhecer que houve mudanças em seus hábitos após isso, até culminar com dois nomes em suas lembranças e nenhuma imagem de rosto. Por fim uma música que não consegue parar de tocar, e que a angustia. Sônia é uma menina de 15 anos, de classe alta, bem educada, que provavelmente sofreu abusos sexuais do Dr. Junqueira, que como ameaça para ela e defesa sua, incita que ela está perturbada com a transição de menina para mulher. Entre momentos de delírios e lucidez intercalados, ela se questiona até que tudo fique claro para si.  

Foi utilizado para essa primeira montagem intitulada PV6/1, o drama com alguns toques de burlesco representados ou na figura paterna ou do doutor, tendo como cenários alguns baldes de alumínio, panos brancos ao fundo e algumas mangueiras cortadas que não aparecem, mas reproduziram uma chuva constante que é transformada algumas vezes por efeitos de luz que reproduzirão desde aspectos noturnos á auxilio nas próprias projeções de sombras que acontecerão nessa tela branca ao fundo do palco.      
As trilhas sonoras são gotas de água nos baldes, que aumentam ou diminuem conforme o momento da cena, e a valsa n° 6 de Chopin.


Dias 1, 8, 15, 22 e 29 de Agosto de 2009, será realizada a esquete do PV6/1!

Ás 19 horas na sala 502 da Usina do GasomÊtro.

Duração: 20 minutos.

Valor: totalmente gratuito!!!!!!!!!!!!!!!!

Direção de Paulo Rodriguez.

Atuação de Lucila Clemente

Realização: C.E.I- Centro de Experimentações Ilimitadas

contato: 98250502 Paulo Rodriguez



















segunda-feira, 4 de maio de 2009

Açorianos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Uno no Duo
Graças ao espirito criativo de Luis Marasca,ele foi agraciado com o prêmio Açorianos de melhor cenário pelo espetáculo Uno no Duo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabéns Marasca!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabéns Uno no Duo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabéns Centro de Experimentações Ilimitadas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 18 de abril de 2009

PV6

PV6

Dia 1/5 de 2009, dia do trabalho será realizado o ensaio aberto do PV6!
Trabalho inspirado na valsa nº 6 de Nelson Rodrigues.
Ás 19 horas na sala 502 da Usina do GasomÊtro.
Valor:totalmente gratuito!!!!!!!!!!!!!!!!
Com atuação de Lucila Clemente e direção de Paulo Rodriguez. História de uma garota que vai se re-conhecendo e se redescobrindo, passando por vários momentos de lucidez e delirios.

O Centro de Experimentações Ilimitadas não pará!!!!

Mais um trabalho que esta previsto para estrear em Julho se chama Maria Izabel!!!!!!
Fiquem atentos...

novidades

O trabalho do Centro de Experimentações Ilimitadas não pará!!!!!!!!!!!!
Dia 1/5 de 2009, dia do trabalho será realizado o ensaio aberto do
PV6!
Trabalho inspirado na valsa nº 6 de Nelson Rodrigues.
Ás 19 horas na sala 502 da Usina do GasomÊtro.
Valor:totalmente gratuito!!!!!!!!!!!!!!!!
Com atuação de Lucila Clemente e direção de Paulo Rodriguez. História de uma garota que vai se re-conhecendo e se redescobrindo, passando por vários momentos de lucidez e delirios.

quarta-feira, 4 de março de 2009

trecho inicial de Uno no Duo

Uno no Duo

Cena 1
Entrada do público que passa, pela escritora e logo após por um túnel, ouve- se um texto em italiano.

Flash 1
Gregor está deitado, com um cobertor vermelho sobre ele. Acorda. Foco vai para sala, que mostra Logan sentado com cabeça baixa. Entra Gregor apático. Vai até a mesa e constrói um pouco do seu castelo de baralhos. Logan levanta e vai dar um remédio para Gregor que toma sem reclamar. Gregor vai para o quarto. Logan volta a sentar na sua poltrona. Foco vai indo para o quarto onde Gregor está dormindo. Gregor está deitado, com um cobertor vermelho sobre ele. Acorda. Foco vai para sala, que mostra Logan bebendo sentado, se masturbando com a mão dentro da calça com a cabeça baixa, até que goza, olha para a mão esporreada e fica na posição que está sempre quando Gregor entra. Entra Gregor apático. Vai até a mesa e constrói um pouco do seu castelo de baralhos. Logan levanta e vai dar um remédio para Gregor que toma sem reclamar. Gregor vai para o quarto. Entra sua mãe no quarto e faz carinho na sua cabeça. Gregor sai de seu quarto e vai para a sala. Logan está sentado.
Cena 2

Logan
Já se levantou Gregor? Ainda é cedo!

Gregor entra e começa a encarar Logan para ver se ele está vivo. Logan acorda e Gregor vai construir seu castelo de cartas. Depois de um bom tempo Logan pergunta.